Fácil julgar o que esta diante dos olhos, difícil é
aprofundar ir para além do que a imagem reflete, para além do que ‘pensamos saber’...
...se distanciar do senso comum é antes de tudo se tornar
consciente e mentalmente integrado na totalidade dos fatos.
Quando se mostra acabado o pensar, chegamos num ponto de
reproduzir limitações supérfluas, de não impormos uma voz ativa e quase que
afirmamos uma incapacidade do intelecto.
Estagnamos nossa criatividade e nosso senso crítico numa
dimensão onde não mais nos indignamos, não mais somos participativos, e negamos
o que se faz presente. Negando inclusive nossa presença no mundo, essa que se
torna abstrata, pois não interfere, nem ao menos tenta ser pró-ativo nas
transformações mundanas.
Chega-se ao ponto de concordarmos e aceitarmos o que esta
posto como verdade absoluta.
Com o término do pensar, esse se estende nas ações, acabamos
por assumir uma via de mão única, onde as mudanças causam medo, e a resistência
ao novo não é trabalhada.
Triste é ser estagnado na idéia, é não trabalhar um olhar
rumo ás transformações e não acreditar na dialética e nos processos dos quais
fazemos parte e dos quais integralmente deveríamos nos colocar. Como num
intenso processo de renovação.
Sonho com o dia em que pessoas se ‘encontrem’ enquanto seres
transgressores se coloquem nas questões sociais e se permitam pensar no outro
como em si mesmos.
A mesmice que ataca as cabeças não pensantes atrapalha a superação
pessoal, não separa racionalidade da fé, não inclui a capacidade de analisar os
fenômenos por detrás da história.
Assim não teremos o que dividir o que trocar o que somar, nem
ao menos o que aprender.
Sintetizo essa naturalidade da vida em algo que me soa egocêntrico
e alienante! Sinto-me num tempo de mudanças reais, num tempo histórico que
ainda não está dado, o ciclo não se fechou...
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