quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Será o natal a inspirar bons sentimentos nas pessoas, ou momento de se auto-perdoar?

Fim de anO, natal se aproxima, parece que o coração das pessoas se acalora com as causas sociais. Acho ótimo esse senso de solidariedade, mas também é preciso re-inteirar que muitas pessoas que sofreram o ano todo algum tipo de exclusão social, clamam, além de roupas, brinquedos e comidas, POR DIREITOS E DIGNIDADE!!!

Já fiz referência a importância desse sentimento lindo que essa época do ano aflora e como seria incrível se em cada 'sacolinha' de natal, contivesse como magia de papai noel uma injeção de realidade, capaz de  abrir os olhos da sociedade para causas que mudem efetivamente a vida das pessoas.

Será que doar pertences é uma forma de sentir-se bem e purificar a alma? Ou realmente pensamos e nos preocupamos com o próximo e na situação em que vivem? Seja qual for, não julguemos, porém levemos a lição de que o ANO INTEIRO, pessoas sofreram por falta de atenção social, por falta de um olhar do Estado, por falta de um olhar humano!!!

Sei que enquanto seres humanos, não somos perfeitos, nem tampouco uma ação pode nos caracterizar, mas me desafio a pensar, quantas pessoas desdenham o morador de rua o ano inteiro (mendigos, que sujam a cidade, vagabundos...) e chega essa época fatídica, roda a cidade para levar um pouco de sopa, atenção e ‘selfies’ de bem-feitores natalinos.

Veja bem, não estou aqui para denegrir quaisquer boas ações que venham a ser realizadas ao próximo. Somente buscar entendimento e relevância para o fato de que pessoas sem MORADIA estão á margem desse sistema perverso 365 dias ao ano e mais do que a boa ação é preciso LUTAR por DIREITOS, para que todos sintam-se pertencentes de sua cidade.
Enfim. Mais do que um desabafo, esse é meu pedido de natal.


Que as mentes se abram para uma real e substancial mudança nas relações sociais e humanas. Que as pessoas não pratiquem somente a benemerência para se auto promover e sim que realmente sintam em seus corações que algo esta errado e que são precisas mudanças societárias profundas.  QUE O RESPEITO AO PRÓXIMO PREVALEÇA NO DIA-A-DIA... A CADA DIA...POIS TODO DIA É PARA BUSCAR O AMOR E FAZER JUSTIÇA!!!


quarta-feira, 6 de maio de 2015

Sei bem o que nem sou...

Eu não sou descolada, não tenho tribo, não sei de baladas,
não sou da noitada, não marco encontros,
não me chamam pelo sobrenome, não sou da lista VIP
Não sei do melhor 'point' , tô por fora do 'high society';
Não faço tipo, nem sigo roteiro,

não ligo para a moda, nem pra sua roupa,
não gosto de grife, nem quero saber o valor da sua bolsa.

não disputo olhares, nem gosto de academia,
não sou conectada, e nem faço linha.
não vou colocar peito, nem ostentar o que nem tenho.
não tenho blackberry,
não divulgo o que não sou.


não sigo um cardápio, não faço dieta,
não ligo para carro, nem para marombado,
não sou tié-te, não dou confete,
não penso na roupagem, nem no status,
não me interessa se esta numa praia onde o bicho pega, na boate, na vadiagem, sou adversa,

Sou ser pensante, caminhante,
sobrevivente desse mundo
tô em outra, tô de boa.

Não me escondo, estou em casa, sou de casa, o trivial me conforta,
não me reprimo, nem vivo de lógica
sou inconstante, contraditória.

Sou o que sou...não preciso fazer parte de nada
não precisa me aceitar, me batizar na turma da pesada,
sou de todos, não sou de ninguém, não vivo no padrão,

Nem sei o que sou...me construo, me transformo,
desconstruo e viro do avesso,
Saio do contexto,
olho de fora, olho pra dentro,
sou o quero ser e faço valer o direito,
de ser o que bem entendo!


sábado, 5 de abril de 2014

AMIZADE: Que seja infinita e verdadeira enquanto dure!!!

Hoje no pensamento divago sobre a amizade. O efeito, as alegrias, tristezas, descobertas, redescobertas...
Penso nas que foram, nas que não estão mais, distanciadas pelo tempo, ou mesmo por razões que a vida traz.

Não tiro conclusões, não sou do tipo que acha que amizade é para sempre, e se não for sempre, se não estiver sempre, nunca foi.

Não há de se romantizar o que foi humanizado. O que se sente esta em constante movimento, assim como na capacidade de eternizarmos os momentos.

Há amizade por conveniência, há aquelas interesseiras, há também a amizade fraterna, temporal e de mil facetas. Tem amizades que se fazem em um dia apenas, e outras que parecem que vão durar a eternidade. 

Algumas te deixam na mão, outras levam em consideração. 

Amizade não é algo para ser cobrado de alguém, é algo dado, selecionado, com ímpeto de ser.

Pode durar apenas algumas horas numa conversa de bar, ou pode ser algo mais duradouro que te instigue para o amanhã. Tem amizades complexas, distantes...
...e aquelas tão tão significantes. 

Elas são tomadas por afinidades, empatia. Amizade não é abstrato, é concreta, é realidade, é tomada de consciência, é tomada de decisão, é tomar partido de encontro ao coração.

Amizade é afeição, estima, querer bem. É amor, é infinita no tempo que há faz!

Há amizades intensas, há momentos...
Não há amizade perfeita, há consentimento...

Há um tempo de ser amiga(o), há um tempo de ter amiga(o). Há tempo de esquecer e seguir, e tempo de encarar, assim como há tempo de se orgulhar e de se magoar.

Não há receita para se manter a amizade, mas há respeito que a mantenha.

A intensidade não está no tempo que aparenta durar, e sim nos acontecimentos, nas trocas vividas, nas experiências trocadas...

E há o tempo de descobrir e redescobrir o caminho que a amizade segue. Pode sim estar na contramão, contraversão, porque não?

Pode acontecer amizade platônica, onde um é e o outro se pergunta o porquê?

São coisas da vida...são estranhezas que fazem crescer, amadurecer...para conhecer quem sabe ser de verdade.

Um brinde aos amigos, todos que são, e que se vão, mas que demonstram não ser em vão.

Aqueles de um dia ou de longa duração.



quarta-feira, 30 de outubro de 2013

REFLEXÃO

As pessoas não participam politicamente, pois estão consumidas no trabalho onde quem lucra é o chefe, e defendem o trabalho como melhor aquisição, pois lhe dão o sustento, enquanto muitos estão ao relento, bebendo dos restos jogado pelo patrão. 

Direitos foram corrompidos desde que Brasil foi invadido, sob lente democrática veio a constituição, e o neoliberalismo para acabar com as lutas que dignificariam uma nação.

Você acredita que políticos são filhos da puta, porque não se coloca participante cidadão, sob ordem e progresso vemos um trilhar de inércia que só anda por aí julgando e reproduzindo a falácia da virtude enquanto naturalização. 

Os olhares estão nos umbigos, condicionados á própria existência, pois quem esta na labuta assalariada joga na cara como se fosse melhor do que qualquer um, torcendo para ser admitido no emprego, como gerente numa cooperação, e fazer você se sentir pequenino, pois se você não recebe não merece contribuição.

E vão virar 'chefinhos' de merda, se achando porque compraram um carrão , mais não veêm que vão reproduzindo uma puta desumanização. Mas como bons e virtuosos que são, podem agregar empregados, e mandar assim como são mandados, gerando um ciclo de alienação.

Apontar o dedo para um dos seus, sem a menor reflexão, é se identificar com um projeto feito de nação. Aí eu pergunto, onde fica a transformação?

quarta-feira, 3 de julho de 2013

URGENTE

Precisa-se de reforma...
Do lado de dentro, de dentro pra fora...
Por favor, para começar coloque um sentimento de pertencimento do todo...
Depois vamos precisar de entendimento corrido...
E também de sentimento de massa, de união e rejunte...
Após isso precisaremos desconstruir as vigas e construir novas para o povo...
...aí terá de ser de baixo pra cima...tudo novo de novo!
Para finalizar uma ponte iria bem...põe cimento para unir as camadas, pois precisaremos de harmonia que reconstrua os pilares da cidadania.


DRI MARIN 


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Convite á Reciclagem do pensar!!!


Fácil julgar o que esta diante dos olhos, difícil é aprofundar ir para além do que a imagem reflete, para além do que ‘pensamos saber’...

...se distanciar do senso comum é antes de tudo se tornar consciente e mentalmente integrado na totalidade dos fatos.

Quando se mostra acabado o pensar, chegamos num ponto de reproduzir limitações supérfluas, de não impormos uma voz ativa e quase que afirmamos uma incapacidade do intelecto.

Estagnamos nossa criatividade e nosso senso crítico numa dimensão onde não mais nos indignamos, não mais somos participativos, e negamos o que se faz presente. Negando inclusive nossa presença no mundo, essa que se torna abstrata, pois não interfere, nem ao menos tenta ser pró-ativo nas transformações mundanas.

Chega-se ao ponto de concordarmos e aceitarmos o que esta posto como verdade absoluta.

Com o término do pensar, esse se estende nas ações, acabamos por assumir uma via de mão única, onde as mudanças causam medo, e a resistência ao novo não é trabalhada.

Triste é ser estagnado na idéia, é não trabalhar um olhar rumo ás transformações e não acreditar na dialética e nos processos dos quais fazemos parte e dos quais integralmente deveríamos nos colocar. Como num intenso processo de renovação.

Sonho com o dia em que pessoas se ‘encontrem’ enquanto seres transgressores se coloquem nas questões sociais e se permitam pensar no outro como em si mesmos.

A mesmice que ataca as cabeças não pensantes atrapalha a superação pessoal, não separa racionalidade da fé, não inclui a capacidade de analisar os fenômenos por detrás da história.

Assim não teremos o que dividir o que trocar o que somar, nem ao menos o que aprender.

Sintetizo essa naturalidade da vida em algo que me soa egocêntrico e alienante! Sinto-me num tempo de mudanças reais, num tempo histórico que ainda não está dado, o ciclo não se fechou...

...Fica o convite á Reciclagem! Pois quanto mais conseguirmos conjuminar nosso pensar, com nosso agir e nosso falar...mais próximos estaremos todos!



domingo, 30 de setembro de 2012

É crer para ver.



Não tem jeito, é assim mesmo, seja o que for.
Daqui para frente moldo meu mundo a meu modo, mudo o que for, vou onde estou.
Sigo meus passos na contramão, tenho de me propor, ir para além do que sou.
Não tenho pressa, não sei aonde vou.


Diante do mundo sou á todo vapor.
Faço o que for, barulho,silêncio, supero a dor.
Transcorro o esforço, desafio a me impor.
Não sei por que isso ou aquilo,
Apego-me no vento que a tempestade deixou.


Para além do tempo, a história voou.
Deveras imponente, ou obstante leve, lenta,
O que me faz supor,
Para onde vai minha vida transpor,
Na história que faço, na história do que sou.

É crer para ver!