quinta-feira, 20 de setembro de 2012

'O estudo abre as janelas da inteligência.'



Ando inspirada, pronta a satisfazer minhas curiosidades e penetrar fundo na minha consciência operante. Não é fácil mergulhar no estudo, torna-se uma busca desenfreada por respostas que geram perguntas e perguntas insaciáveis de respostas.
Uma loucura, partindo do pressuposto filosófico de que a dúvida que gera o conhecimento, esse se torna inalcançável. 
Digamos que penetro para além da superfície, me aprofundo em lugares desconhecidos, ainda não visitados, isso é no mínimo instigante.
Leva-me a crer que meu ser pensante ultrapassa entendimentos limitados de verdades consumadas, isso me faz crescer e perceber que tenho uma cabeça enorme e um cérebro funcional incrível, maleável e super-resistente. Por vezes o ‘cabeção’ dói, desconcerta, desconstrói, mas é digno do trabalho de aprimoramento que ele esta passando, é como uma obra em constante criação, nunca terminada.
Anseio pelos caminhos a seguir, pelas descobertas que estão por vir. Cada dia eu me permito mais e mais, olhar em volta, me aperceber do tempo e sinto que não quero perder nada, nenhum momento da vida acadêmica. Estou sedenta de saber, numa perseguição alucinada por tudo que ainda não aprendi, de certo modo, o tempo que perdi.
Lembro-me da época da escola (ensino médio), eu não queria saber de estudar, estudar pra quê? Perda de tempo para quem quer ser atriz. Para que vai me servir a matemática? Onde vou usar química, biologia e todas essas matérias horripilantes.
Quanto tempo não vi passar, alienada, sufocada por referências tradicionais como diz Elis: ‘E Vivemos e morremos como nossos pais...’
Eu amo meus pais isso é fato, mas viver e morrer como eles, não dá né? Não cabe em mim, no meu tempo, no que almejo ser. Penso que quero meu filho ‘bem’ melhor que eu, no quesito conhecimento, transformação, enfim, o mundo muda, a história se refaz, não quero me prender a raízes e enclausurar meu eu criativo, transgressor.
Quando dei conta do lado crítico, e de minha existência para além de mim, comecei a nortear meus passos e tomar um rumo sem volta, pois embarcando no pensamento de Einstein, uma mente que se abre a novas ideias jamais retorna ao seu tamanho original. Adoro isso!
É uma sensação de contemplamento com o novo conhecimento, misturada com uma certa frustração pois nunca hei de saber tudo, de ver todos os filmes, ler todos os livros, de saber das coisas como eu gostaria.
Uma coisa é certa, meu olhar perante o mundo muda a cada dia, meus ouvidos estão mais alertas para o entendimento, minha visão mais ativa, meus sentidos acordados para receber, trocar e guardar na bagagem aprendizados que levarei por todo sempre.
Essa sou eu...Como Raul: EU PREFIRO SER ESSA METAMORFOSE AMBULANTE, DO QUE TER AQUELA VELHA OPINIÃO FORMADA SOBRE TUDO!

Nenhum comentário:

Postar um comentário