terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

DESABAFO

Caramba, quanta coisa, quanta informação, quanta falta de tato, de percepção. 
Quanta gente em volta, revolta, barulho, entulho, frigidez.  
Quanta disparidade, falta de vontade, caminhos na contra-mão. 
Quanta porcaria, rebeldia, palidez. 
Quanto mau-querer , mal-fazer, má vontade. 
Quanto mau-olhado, mal-encarado. 
Quanto medo, desapego, desassossego.
Quanta coisa sem sentido, sem foco, opaca.
Quanto rancor, palidez, mesquinhez. Sobriedade não faz parte, solidariedade não tem vez. 
Puta merda, vida desenfreada, banalizada.
Quanta inconsistência, incoerência, inércia.
Quanto desprezo, desumano, desleal. 
Quanta sujeira, poluição, maltrato. 
Quanto fingimento forçado, falsidade, preguiça, julgamento antecipado.
Salve essa rotina, da retina que não vê. 
Quantas amarras que entorpecem, perda de sentidos, emudecem, ensurdecem, estáticas.
Salve a pátria amada, esquecida, amargurada, alugada, alienada.  
Mal trabalhada, mal vista, mal quista, mal paga.
Salve a nação da derrotada. Salve o irmão dessa morada!
Salve Ò Brasil, tão bonito, tão democrata.
Ponto

              

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