terça-feira, 10 de abril de 2012

O último Adeus...

Hoje ainda há um pouco do ontem
Você ainda vive em mim
Há resquícios seus

Hoje compreendo melhor
Não para ir amanhã
Para não morrer o que foi

Hoje passou
Amanhã quero lembrar
O que de ontem não esqueci

Agora sei o que foi
Tão pouco que não
Tão tudo o que pôde

Tão nós, tão eu
Tão ontem
Tão ADEUS!

Entendo que aqui dentro não morre sentimento, não faz vã as promessas, nem recaem mágoas.
Tudo que hei de fazer, farei com ímpeto de me lembrar, para me jogar e me carregar de tudo que me pareça sombrio. E quando tão cedo ou tarde me der conta, estarei tão dominada por mim que saberei o que fui o que sou, para saber o que serei.
Não distancio o valor real do que senti, no momento da emoção partilhei do meu eu, reconheço nas minhas entranhas o passado vivido, o presente o retoma, o futuro esta entregue.
Triste é precisar do Adeus. Eu sei, ele não é só físico, não tira o aprendizado, nem mata quem viveu. Mas não deixa de ser Adeus.


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