Era uma tarde fria,
Não tinha vontade de nada,
A vida corria, o relógio soava,
Mais nada abalava.
A tarde se tornou noite,
O vento soprava,
O povo corria,
O café esquentava.
A madrugada se fez dia,
Nublada ecoava,
Que mais um dia viria.
Queria sentir o que dia trazia,
Para onde levaria,
A vontade do nada.
Mais silenciou
Com receio da vida,
Que um dia a deixou,
No tempo calada.
E daí? Que queres da vida?
Nada. Só sua morada.
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