quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O pesadelo quando acaba, acordado vira sonho.

Hoje o sonho pareceu real, 
e sua denominação deveria ser de pesadelo
pois foi algo ruim que aconteceu.

Alguém que amo morreu
não vi, não foi retratado o momento crucial,
mas senti a dor, não no acontecido
e sim na ausência que me causou.

Sofri, e esse sofrimento perdurou pela noite afora, 
estava impossibilitada de fugir,
nem senti que dormia,
nem senti que poderia acordar,
apenas sofri.

De mãos atadas,
e sono profundo,
evocava um sentido penumbro 
de uma vida que acabara,
junto a esta vida fui levada,
nunca mais escutei o som da minha risada.

Minha vida não mais me pertencia,
pois aquele coração que acalantei,
já não parte dessa vida fazia.

Me deixei entorpecer,
cair de fraca,
entreguei os pontos
nada mais me restava.

O sono sem fim
trouxe com ele uma lição,
a certeza de que um dia enfim
todos padecerão.
e no meio do caminho o que puder ser revertido em carinho
com certeza trará maior satisfação.

Quando fui acordada pelo sorriso da vida,
senti aflorada uma disposição infinita
de trazer tudo que amo para perto,
de mostrar meus encantos,
enquanto a vida olha por mim.

Ainda bem que o pesadelo se tornou sonho
e a viagem ao mundo que parecia sem volta
me retorna aos braços desse que mais amo.

Marcelinho, não preciso sonhar para saber o quanto és especial, 
és amor infinito, que fica doído sem você perto de mim.
Te amo mais do que pensei poder amar. 
Obrigada por me fazer sonhar e acreditar nas possibilidades que a vida nos dá.





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